História

“Deus quer o homem sonha a obra nasce.”

Fernando Pessoa

Os primeiros passos…

A Sociedade Missionárias da Boa Nova (SMBN) está na génesis do Instituto e tal projeto partiu de uma Assembleia da SMBN. Inflamados pelo Espírito Santo, os padres tiveram a ideia de patrocinar uma associação destinada ao laicado missionário como afirmou P. Manuel Fernandes, Superior Geral na altura.

Pelo ano de 1963, seis jovens são convidadas por alguns sacerdotes que já as acompanhavam na animação missionária, a participarem de um retiro, e daí lhes foi proposto fazer a primeira experiência de vida comunitária. Estava assim alicerçada as primeiras pedras para a Associação denominada “Auxiliares das Missões”. A Quinta do Penedo foi sua primeira residência.

A Assembleia de 1968 da SMBN deu um novo impulso ao grupo que passou a chamar-se de Missionárias da Boa Nova, com a finalidade de estarem ao serviço da evangelização, em colaboração e segundo o mesmo espírito da SMBN. Paulatinamente mais jovens foram sendo incorporadas na associação para também elas partirem em missão.

Em 1970, na Solenidade da Assunção de Nossa Senhora, numa celebração eucarística, na capela da Senhora Boa Nova, teve lugar a Consagração Missionária das primeiras Missionárias da Boa Nova. Um grupo de 17 jovens deu seu SIM a Deus, consagrando-se à atividade missionária.

 

A partida do primeiro grupo

Em 1970 foi enviado o primeiro grupo de Missionárias, a Maria do Céu, a Maria Glória Fernandes, a Maria Purificação e a Ângela Sousa para Moçambique, diocese de Nampula, a missão de Angoche. Nos anos subsequentes outras Missionárias partem para a missão e nova comunidade é formada, missão do Marrere.

Com as convulsões da guerra civil moçambicana, as Missionárias foram regressando a Portugal e aos poucos foi extinta a presença e atividade das missionárias em Moçambique, que encerrou no início de 1980.

 

A Partida do primeiro grupo para o Brasil

Em 1977 partiram para o Brasil, estado de Minas Gerais, concretamente na diocese de Teófilo Otôni, paróquia de Ladainha, a primeira equipa de três missionárias, Gracinda Figueiredo (regressada de Moçambique) Conceição Gaspar e Clemência Alves. Com a partida de Portugal de mais duas missionárias, no ano seguinte, foi aberta uma comunidade na cidade de Teófilo Otôni, no bairro de Vila Pedrosa.

No início do ano de 1987 as Missionárias partem de Minas Gerais para o estado Maranhão, no nordeste brasileiro, a diocese de Brejo. Foram recebidas pelo pároco das paróquias de Nossa Senhora das Dores de Chapadinha e de S. Francisco de Mata Roma, P. Manuel Neves que lhes confiou a paróquia de S. Francisco e ficaram instaladas na residência paroquial da mesma paróquia. 

Durante duas décadas trabalharam em Mata Roma, associando-se depois as paróquias de Anapurus e Chapadinha. Da formação de lideranças às comunidades eclesiais de base; da pastoral da juventude à pastoral da criança; dos cuidados de saúde primários (programa saúde família) à lojinha de artigos religiosos vê-se as Missionárias a anunciar Jesus Cristo e buscar o Reino de paz, justiça e amor.

 

A internacionalização do Instituto

Em 1993 outro passo importante foi dado com a internacionalização do Instituto. As Missionarias começam a propor às jovens brasileiras o ideal missionário que culminou com a primeira consagração da Lidiane Santos em 2002 na paróquia de Nossa Senhora das Dores de Chapadinha.

Hoje as Missionárias mantêm sua presença no Brasil na paróquia de Cristo Rei, situada no Bairro do Areal, município de Chapadinha. Aí desenvolvem o seu apostolado na pastoral da criança, catequese, liturgia, visita aos idosos e doentes, formação de lideranças, ações missionarias, IAM, ações socio educativas com crianças e adolescentes e pastoral vocacional.

 

O regresso a Moçambique

Após os Acordos de Paz em 1994, a pedido do pároco, P. José Marques as Missionárias regressaram a Moçambique.

A equipa constituída pelas missionárias Palmira Pires e Mª Glória Fernandes e ainda uma jovem em formação foi destinada à diocese de Pemba – Missão de Ocua.

Anos mais tarde a equipa foi-se renovando e outras missionárias lhes sucederam. Permaneceram nesta missão até setembro de 2012.

A ação missionária desenvolveu-se pela promoção da mulher, catequese, formação de catequistas e outras lideranças.  Vários projetos de caris social nomeadamente o combate de algumas endemias tais como lepra, desnutrição infantil, portadores de HIV/SIDA, malária. 

 

Na atualidade ….

As Missionárias mantêm sua presença no Brasil, na paróquia de Cristo Rei, situada no Bairro do Areal, município de Chapadinha.

Aí desenvolvem o seu apostolado na pastoral da criança, catequese, liturgia, visita aos idosos e doentes, formação de lideranças, ações missionarias, IAM, ações socio educativas com crianças e adolescentes e pastoral vocacional.

Em Moçambique a partir de 2013 abriram novo campo de missão na diocese e cidade de Maputo, concretamente na paróquia Senhora da Esperança, bairro Aeroporto. Aí fixaram sua morada para colaborarem com o pároco P. Jorge, SMBN e assistirem às paróquias situadas nos barros do Aeroporto e Mavalane.

Seus dias são ocupados no cuidado à pessoa humana que vão desde a coordenação de um jardim infantil e de um centro de dia para idosos, à assessoria nas pastorais tais como liturgia, catequese, Infância e Adolescência Missionária, acompanhamento dos centros de oração (núcleos) e visita ao doentes e famílias mais vulneráveis.

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